Você já conhece o Pokémon Go. O que você provavelmente não sabe é como ele ajuda a explicar por que alguns países são ricos e outros são pobres.
Você certamente já ouviu falar em Pokémon Go. O aplicativo é uma febre ao redor do mundo desde que foi lançado há poucos dias. Nos Estados Unidos, logo na primeira semana no ar, 20% dos usuários de Android já estavam apertando seus dedos no jogo. Segundo uma análise de comportamento de uma empresa de consultoria, à exceção de funções de sistema, como abrir a tela inicial ou discar um número qualquer, nesse curto intervalo de tempo o Pokémon GO se tornou a quarta atividade mais realizada em smarts Android nos EUA, atrás apenas do uso do Facebook, das buscas no Google e do uso da agenda de contatos. Um fenômeno.
O que talvez você não tenha se dado conta ainda, por mais óbvia que essa frase soe, é que o Pokemon Go não é um mero acaso do nosso tempo – ele é fruto de uma complexa divisão de trabalho, de um processo evolutivo que demandou o uso de incontáveis cérebros humanos, num sistema econômico construído a partir da propriedade privada, do preço e da competição, que você provavelmente conhece como capitalismo. Foi toda essa combinação que possibilitou a ascensão das redes sociais, massificou os notebooks, fez explodir o número de aparelhos celulares no mundo e agora permite que você saia por aí caçando Pokémon pela rua.
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